01. Como você iniciou sua carreira e como surgiu seu nome artístico?

   Iniciei minha carreira em 2016, estudado e trabalhando com dança urbana e dança contemporânea. Boivi significa "Menino que eu Vi, Menino que eu vejo". Utilizei as palavras "boy" (garoto em inglês), "boi" (meu apelido na época que eu dançava hip hop) e o verbo "ver", já que desde pequeno, eu sempre me imaginei em palcos, dançando e cantando como Michael Jackson e os 'N Sync.

02. Você é um artista independente. É difícil transformar um projeto em realidade?

   Para tudo que nos propusermos a fazer com vontade de construir algo significativo, na qual damos muita importância, tem vários estágios de dificuldade. Eu tenho minhas dificuldades, mas não me deixo abater. Eu corro atrás da solução! É tão legal imaginar, elaborar e dar vida ao que tenho como objetivo de criar que, depois de pronto, eu penso: eu consegui! Sou o cara. (risos)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

04. Você canta, produz e edita videoclipes, empresaria, é coreógrafo... enfim, você se considera um artista multifuncional?

   Eu me esforço para dar vida à minha ideia. Sou uma pessoa criativa, penso em arte o dia inteiro. Quando coloco algo na cabeça, tenho a necessidade de criar, então não meço esforços, o importante é realizar. Por isso eu cuido de tudo no meu projeto. É trabalhoso e cansativo, mas me sinto contente e sinto orgulho de mim também.

05. Quais as maiores dificuldades profissionais que você já enfrentou até aqui?

   Contornar os problemas que aparecem e me superar diante deles.

06. Em 2014 você lançou o videoclipe "Não Nego Fogo", gravado na Lapa, RJ. Como foi realizar esse projeto e qual foi a sensação de ser elogiado por, nada mais, nada menos, que a própria Lady Gaga, na sua página no Facebook?

   Eu estava esgotado demais nessa época. Estava com o pensamento de desistir da arte, tive uma grande decepção com um projeto que eu me dedicava tempo integral. Eu era empresário de uma cantora, confiei nela e ela quebrou o contrato comigo de forma injusta e maldosa. Depois disso, eu não queria mais trabalhar com nada que me fizesse estar em risco de sentir aquilo novamente. Então, como já tinha gravado a faixa na intenção de testar minha voz numa música, eu lancei na internet. Foi quando recebi vários elogios e como já sabiam que eu produzia os vídeos dessa cantora (criava o enredo, dirigia, produzia, filmava e editava), a galera que sempre curtiu meu trabalho começou a pedir o clipe da música. Fiz o clipe e naquela época recebi o elogio. Acredito que o Universo conspira a nosso favor. Lady Gaga é uma artista sensível e que sempre está disposta a ajudar e motivar o seu público. Diante daquele momento que eu passava, não poderia haver recompensa melhor do que essa. Vindo dela, me faz acreditar que nada é por acaso e que a vida é feita de dias. Vencer é questão de perseverança e eu amo Lady Gaga. Sou grato por ela ter feito parte de uma evolução pessoal e artística.

07. Em 2015, você lançou o "Disfagia", seu segundo videoclipe. Você escreve sempre as letras das suas músicas?

   Sim. "Disfagia" compus em 7 minutos, no máximo. Eu estava transtornado naquela época. Pensei em fazer uma música forte e que pudesse incentivar as pessoas que sofrem de depressão a não deixarem o sentimento de fraqueza possuir a mente. O negativo faz parte da nossa cabeça. Tudo é positivo! É uma questão de escolha. Eu escolhi ser um Leão rugindo diante das minhas dificuldades e isso me inspirou a sempre escrever minhas músicas.

08. No videoclipe da musica "Pra Quê?" você trabalhou o cenário com seu pai. Vocês pintaram 300 caixotes juntos? Como é sua relação com seu pai?

   Meu pai é um cara presente em tudo que eu pretendo fazer. Ele sempre esteve ao meu lado e é nele que encontro a força que preciso para ser o Boivi. Nada disso teria sido construído se eu não tivesse ele do meu lado, o que não foi diferente em nenhuma produção minha. Meu pai vai comigo no estúdio, vai nos programas de rádio e TV, participa das gravações dos clipes; eu nasci no dia 17 de Janeiro e ele no dia 18 de janeiro... Mesmo os dois sendo capricornianos, temos uma relação que transcende nossos entendimentos. Meu pai é muito especial para mim, não só como pai, como também um parceiro até para pintar 300 caixotes. Gravei o clipe duas vezes. A primeira não ficou boa e eu só gravei a segunda por incentivo dele. Na primeira gravação perdemos uns 200 caixotes, então para a segunda foi necessário conseguir mais 200 e pintá-los também. Ao todo, então, foram 500 caixotes pintados e transportados. Meu pai é o cara! (risos)

09. Pode nos falar um pouco sobre seus novos projetos?

   Vou lançar meu Ep ("disco com até cinco músicas - nota da redação") em breve, novos videoclipes com muita dança e parcerias internacionais. Isso era segredo. Vocês estão sabendo em primeira mão. (risos) 

     

10. Qual conselho você gostaria de dar a quem sonha com uma carreira artística, mas tem medo de tentar e fracassar?

   Estudar, ter honestidade com si próprio e saber que é necessário a autocrítica. Como tudo na vida tem uma evolução, o artista também tem a sua. É importante estudar para saber o que é preciso ser desenvolvido.

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          E assim, apresentamos à vocês, queridos leitores, este artista que procura, a cada dia, superar-se e fazer o que mais ama: exercer sua arte, das mais diversas maneiras, com eficiência, dedicação e muito amor!    

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