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Cláudia Farias - editora do Portal Cultural Sinestesia

Entrevista feita por Leo Vieira

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Cláudia Farias nasceu em Recife, PE e escreve poesias desde os 12 anos, mas só publicou seu primeiro livro no ano de 2007, “Metamorpho – Transformações nos Ciclos da Vida”, pela CBJE – Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Participou da 39ª Antologia de Novos Escritores Brasileiros em 2007, com a poesia “Girassol” e das antologias “O Segredo da Crisálida” em 2011 com a poesia “Metamorfose”, e “Névoa” em 2013, com o conto “Zona Morta”, ambas publicadas pela editora paulista Andross. Em 2014, participou das Antologias publicadas pela CBJE - Volumes nº 119 com a poesia “Essência”, e nº 120 com “Amplitude”. “Chuvas” foi escolhida para integrar o Anuário da Nova Poesia – Edição Especial 2015, publicação da Litteraria Academiae Lima Barreto com a CBJE.  É membro da Rede Hispanoamericana de Escritores, da Sociedad Venezolana de Arte Internacional, Poetas del Mundo, entre outras associações culturais. Participou da primeira edição do Festival 6 Continentes, cujo mentor, idealizador e diretor é o músico e empresário português, Filipe Larsen. O Festival 6 Continentes é o maior evento cultural de toda a lusofonia. É de sua autoria o primeiro “indriso” escrito em língua portuguesa e chama-se “Borboletando”. Até o momento, é editora do Portal Cultural Sinestesia.

1- Claudia, o que a fez despertar o dom da escrita?

 

Eu comecei a escrever aos 12 anos de idade. Sempre me dei bem com as palavras, adorava as aulas de português...adorava escrever redação. Sempre fui muito criativa e sonhadora. Então, acho que desde a adolescência eu sentia necessidade de expressar meus sentimentos através da escrita, já que era muito tímida e não conseguia fazer amizades muito facilmente.


2- Cite uma ou algumas manias que você desenvolveu por conta da escrita:

 

Mantenho por perto um caderno ou folhas nas quais possa anotar qualquer inspiração que surja na mente. Canetas, lápis, também. Se não anoto na hora, a inspiração passa como brisa e não consigo registrar o que ela quis me passar. Isso me deixa extramente frustrada.


3- Qual o livro que mais impactou na sua vida?

 

Dentre os vários que já li, com certeza "O Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa, que é meu poeta preferido. Ele fala muito comigo e me identifico bastante. De uma forma geral, os livros me causam várias sensações, mas nada que interfira diretamente na minha vida. Sinto as coisas no momento e depois passam. Por exemplo, chorei muito ao ler A Menina que Roubava Livros. Foi bem tocante. Já o Paranorman (livro infanto-juvenil) eu adorei e isso me fez fez o filme, tão adorável quanto. É muito difícil encontrar boas adaptações de livros no cinema.


4- Que tipo de conteúdo precisa ter em um livro para prender a sua atenção?

 

Ele precisa me fascinar. Se eu embalar na leitura, ela flui. Se eu me forçar a ler um livro, não funciona. Guardo e deixo pra depois. Quando li Duma Key, do Stephen King, me encantei e as 665 páginas foram lidas em um mês. Apesar de amar a série, tenho todos os livros de Game of Thrones mas não consegui terminar o primeiro. Então acho que não é o conteúdo que o livro precisa ter, mas como eu me identifico com ele. Pode ser qualquer conteúdo, mas é preciso haver empatia.


5- Como é a sua rotina de marketing e divulgação literária através do Sinestesia?

 

Não é fácil. Recebemos muito material e quem mexe no site sou eu. Não tem outra pessoa. Como editora, também escolho o que vai para publicação ou não. Seguimos uma ordem de chegada, mas às vezes, vejo um texto, ou um trabalho de arte tão bom, que convido a pessoa para participar do Portal e peço autorização para publicar. Se ela me der ok, publico. A divulgação é feita no perfil da Redatora Sinestesia, na página do portal no Facebook e em alguns grupos. Confio também na boa vontade dos leitores, colaboradores e colunistas, em compartilhar o conteúdo do portal entre seus amigos, familiares e grupos nos quais fazem parte. Não cobramos nada, não recebemos nada.


6- O que é essencial para um escritor para o seu desenvolvimento com o público?

 

Empatia. Se o público não gostar do que um escritor produz, não importa quantos livros ele lance ou escreva. Não vai rolar. É preciso que o leitor se identifique com a obra.


7- O que seria inadmissível na carreira de um escritor?

Parar de escrever. Você não se torna um escritor (na minha opinião). Você nasce com esse dom, como os escribas no passado. Um belo dia, você se descobre escritor e aí inicia sua carreira. Quem escreve olhando apenas o lado financeiro, pode até escrever bem, mas sua obra não tem essência e é ela que faz a mágica acontecer.


8- Que sonhos literários pretende realizar através do Sinestesia?

 

O Portal é fruto de um projeto que nasceu em 2015. Eu sonho e sonho alto. Corro atrás de entrevistas e fico muito feliz ao entrevistar uma pessoa que está iniciando em alguma área cultural ou alguém famoso. A alegria é a mesma. Cultura é arte são patrimônios da humanidade e acredito que, através delas, podemos levar ao mundo um pouco mais de alegria, cor e emoções positivas. Gostaria que os leitores nos divulgassem mais e nos passagem um feedback maior. Nosso trabalho é TOTALMENTE feito para os leitores, então seria legal saber o que eles acham do portal, das matérias, etc. Queremos sempre melhorar.


9- Como você imagina o futuro do mercado literário?

Promissor. Sempre surgem novos escritores com ideias novas. O mercado é renovado sempre, não tem como não ter um futuro promissor. Prevejo boas coisas...

Contato com a escritora:  acfarias46@live.com

Página no Facebook: @cfarias51

 

Entrevista concedida ao escritor Leo Vieira

[07/10/2017]

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